quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Não leia.

Sou poeta, quer ver?
Espinho da rosa, prego no angu.
Rima incerta em verso e prosa
Rima esperta, espreita e se aquieta reta.

Se um dia falo de amor,
Cochicho no seu ouvido de leitor.
Se por ali eu falo de mim,
Vai ser incômodo ter estômago até o fim.

E assim me vou. Se rimar, te tiro o ar.
Se rima não fizer, viro qualquer sr. José, Mané.
Ai de mim ser poeta pra você ler.
Prefiro assim, ser ser só de ver.

(Avisado você foi, jovem padawan)

Carlos Fernando Rodrigues