segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ao caso, por acaso.

Ao acaso uma noite,
que termina em beijo.
Por acaso um caso.

Ainda há caso com o caso,
que ao acaso nasceu,
cresceu, viveu e faz viver.
Se ainda vive, vim ver.

Um menino e uma menina,
com vidas sem prazos,
abraços que viram beijos,
beijos que viram amassos.

Ao acaso de um dia,
que termina à dois.
Por acaso, no escuro,
mais um passo.

Por Carlos Fernando Rodrigues   S.S.D.