sábado, 27 de outubro de 2012

Ao Vagal (1st)

Vagos espaços para nossos traços,
vagalizados para nossas rezas montadas.
Vive-se o que é ignorado pelo ser
morbidamente vivo alienado.

Rimo para tudo
como rio para todos.
Rimo as paixões
em lápis e confissões.

Observo-me humano que sou,
Ilumino-me racional que pensou,
Apaixono-me coração que falou.

Vivo por, e para isso.
Escrevo em emoção, o novo.
Nunca poeta omisso,
que sem paixão, desagrada o povo.

Por Carlos Fernando Rodrigues S.S.D.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Secreto

Ando nas minhas vivências
em andanças nas quais vivo.
Vivo andando por violências,
acabo sendo assim por afins.

Ando atônito, sem perceber.
Vai ser! Anda catatônico.
Cata as tônicas em prosa
para em verso ser afônica.

Quase minha sombra, ando torto.
Sorte de minhas pernas em coma,
carregam pobre ser quase aborto.

Intercepto incerto o quieto.
Vejo cor, sonho e amor.
Além do que me é certo,
recrimino a dor pudor.

Ando finalmente sagaz.
Por um momento fugaz,
simplesmente dela o gosto.
Gosto de beijo em becos,
gosto dela em vielas,
gosto de paixão em escuridão.

Por Carlos Fernando Rodrigues  S.S.D.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Que mais que tu quer?

De repente estrelas
soam repentes.
De repente o tudo,
de repente o mudo.

Por dentre os lábios,
por dentre os dentes,
um beijo se sente por,
uma toda noite quente.

Pensamentos vagueiam
no que os senso anseiam.
Senso indiscreto, inquieto
incerto perto do certo.

Beijo, suave, conversa.
Fala entre nós de nós.
Nossa atenção dispersa.
Quê mais que tu quer?
Decido entre dúvidas,
vi em vidas, só falo que é!

Por Carlos Fernando Rodrigues S.S.D.